quarta-feira, 25 de junho de 2014

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO - ANO A



Neste final de semana celebramos a Festa de São Pedro e São Paulo, dois apóstolos que, com seu testemunho de vida, são exemplos de discípulos missionários de Jesus Cristo.
Nesta liturgia a Igreja lembra também o Papa, pastor e guia de todos os católicos, que nele podem sentir bem próxima a presença dos apóstolos Pedro e Paulo.

Evangelho de Mateus 16, 13-19: Ao confessar que Jesus é o Filho de Deus, Pedro recebe a responsabilidade de confirmar os irmãos na fé.

Na Solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo, a liturgia convida-nos a refletir sobre estas duas figuras e a considerar o seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e de testemunho do projeto libertador de Deus.

A primeira leitura mostra como Deus sustenta o testemunho dos discípulos e cuida deles quando o mundo os rejeita. Na ação de Deus em favor de Pedro, que este texto dos Atos nos apresenta, Lucas mostra a solicitude de Deus pela sua Igreja e pelos discípulos que testemunham no mundo a Boa Nova da salvação.

A segunda leitura apresenta-se como o testamento de Paulo. Numa espécie de balanço final da vida do apóstolo, o autor deste texto recorda a resposta generosa de Paulo ao chamamento que Jesus lhe fez e o seu compromisso total com o Evangelho.
É um texto comovente e questionador, que convida os fiéis de todas as épocas e lugares a percorrer o caminho cristão com entusiasmo, entrega e ânimo, a exemplo de Paulo.

O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-no como o Messias, Filho de Deus. Dessa adesão, nasce a Igreja; a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro.

A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves, isto é, de interpretar as palavras de Jesus, adaptar os seus ensinamentos aos desafios do mundo e acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.

Pedro e Paulo não são sinônimos de perfeição, são figuras típicas para mostrar a fraqueza e a força dos cristãos. Pedro achava que o Messias não devia sofrer e morrer. Na hora difícil, nega-o. Paulo persegue os cristãos sem saber que, perseguidos, eles revivem a paixão do Mestre.

São considerados “colunas da Igreja”. Exerceram atividades diferentes, em campos diferentes. Apesar de divergirem nos pontos de vista, o amor de Cristo e a força do testemunho os uniram na vida e no martírio.

Seu testemunho nos anima a caminhar em nossa missão pastoral, com nossos dons e limitações, na certeza que cada um tem seu lugar na construção do Reino.

Nesta celebração fica para cada um de nós o questionamento: Nós, que nos declaramos cristãos, estamos dispostos a ser discípulo de Cristo até as últimas consequências, dando a vida se preciso for, como fizeram Pedro e Paulo?

Peçamos ao Pai que consolide nossa fé, a exemplo dos apóstolos Pedro e Paulo que, em meio às provações, souberam dar testemunho consumado de adesão a Jesus. Que Deus abençoe o Papa Francisco, sucessor de Pedro, para que tenha coragem e vigor, para enfrentar os desafios de nossa época e conduzir a Igreja ao seu destino final.

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