SOLENIDADE DE PENTECOSTES
At 2,1-11 - Sl 103 - Cor 12,3b-7 - Ev Jo 20,19-23
A solenidade de Pentecostes celebra um acontecimento capital para a Igreja: a sua apresentação ao mundo, o nascimento oficial com o batismo no Espírito. Complemento da Páscoa, a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova no Ressuscitado no coração e na atividade dos discípulos; início e expansão da Igreja e princípio da sua fecundidade, ela se renova misteriosamente hoje para nós, como em toda assembléia e sacramental, e, de múltiplas formas, na vida das pessoas e dos grupos até o fim dos tempos. A “plenitude” do Espírito é a característica dos tempos messiânicos, preparados pela secreta atividade do Espírito de Deus que “falou por meio dos profetas” e inspira em todos os tempos os atos de bondade, justiça e religiosidade dos homens, até que encontre em Cristo seu sentido definitivo.
At 2,1-11 - Sl 103 - Cor 12,3b-7 - Ev Jo 20,19-23
A solenidade de Pentecostes celebra um acontecimento capital para a Igreja: a sua apresentação ao mundo, o nascimento oficial com o batismo no Espírito. Complemento da Páscoa, a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova no Ressuscitado no coração e na atividade dos discípulos; início e expansão da Igreja e princípio da sua fecundidade, ela se renova misteriosamente hoje para nós, como em toda assembléia e sacramental, e, de múltiplas formas, na vida das pessoas e dos grupos até o fim dos tempos. A “plenitude” do Espírito é a característica dos tempos messiânicos, preparados pela secreta atividade do Espírito de Deus que “falou por meio dos profetas” e inspira em todos os tempos os atos de bondade, justiça e religiosidade dos homens, até que encontre em Cristo seu sentido definitivo.
O Espírito da aliança universal
e definitiva
Não se pode deixar de ligar o
acontecimento do Sinai como o de Jerusalém; a assembléia das doze tribos corresponde
á dos apóstolos, novo Israel; fogo e vento manifestam a presença do Deus vivo;
é dada a lei da aliança, lei de liberdade que qualifica os filhos de Deus. A
aliança, não mais limitada a um povo escolhido para dar conhecer o verdadeiro
Deus, é aberta a todos os povos e a todas as raças; não mais caracterizada por
um sinal na carne (a circuncisão), ela é espiritual e se exprime pela fé e o
batismo (também o de desejo); não mais renovada por homens mortais no decorrer
da história, e ela fundada em Cristo “que permanece eternamente”. E
precisamente por ser espiritual e definitiva, sua encarnação atual na Igreja do
nosso tempo com suas instituições e nas diversas igrejas esparsas por toda
terra, com suas peculiaridades, tem valor sacramental, mas também relativo e
caduco. É preciso, pois, não considerar absoluto e definitivo algo que não seja
próprio Espírito, realidade profunda e inexaurível de tudo o que constitui a
vida da igreja no tempo; ações sacramentais, hierarquia, ministérios e
carismas, templos e lugares.
Espírito da fidelidade e da
coragem
O batismo no Espírito ilumina a
comunidade dos amigos de Cristo sobre seu mistério de Messias, Senhor e Filho
de Deus; faz com que compreendam sua ressurreição como a plenificação dos
planos de salvação de Deus, não só para o povo de Israel, mas para todo o
mundo; leva-os a anunciá-lo em todas as línguas e circunstâncias, sem temer
perseguições nem morte, Como os apóstolos, os mártires e todos os cristãos, que
ouviram profundamente a vos do Espírito de Cristo, tornam-se testemunhas do que
viram, do que foi transmitido que e experimentaram em sua existência. No mundo
de hoje toda a nossa comunidade é chamada a colaborar co o Espírito da nova
vida para renovar o mundo: tanto na atividade cotidiana como nas vocações
extraordinárias. E isto, sem perder a coragem, porque “o Espírito vem em
auxílio da nossa fraqueza”, corrige e incentiva nosso esforço, faz convergir
tudo para o bem comum (2ª leitura), porque todo dom (todo carisma) vem dele,
único Espírito do Pai e do Filho.
O Espírito da novidade em
Cristo
“Sem o
Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no passado, o evangelho
uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a
missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a cão moral uma ação de escravos.
Mas no
Espírito Santo o cosmos é enobrecido pela geração do Reino, o Cristo
ressuscitado está presente o evangelho se faz força no Reino, a Igreja realiza
a comunhão trinitária, a autoridade se transforma em serviço, a liturgia é
memorial e antecipação, a ação humana se deifica”.
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