sexta-feira, 15 de novembro de 2013
XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C)
É preciso
também ter prudência. Há muitos cristãos católicos (não só nas seitas) que
gostam de falar de revelações sobre os últimos tempos: pregam uma série de
práticas para se prevenir do fim do mundo, marcam datas, demonizam tudo e
todos, falam do futuro da Igreja, do próximo papa... “Muitos dirão: o tempo
está próximo! Não sigais essa gente!” (Lc 21,8c). É preciso preocupar-se com a
vida presente e concreta e o modo como podemos contribuir para que o Reino
aconteça, sem fugas.
Os discursos
sobre o fim dos tempos nos remetem à seriedade da vida: nós vamos morrer um
dia, o mundo será restaurado para que o Reino de Deus seja pleno. E nós? Cada
um tem a sua tarefa, a sua responsabilidade no hoje, na construção do futuro de
Deus. Ele poderia fazer tudo sozinho, mas no seu mistério de amor, deseja que
cada um de nós seja seu colaborador. Note que a questão não é fazer o bem para
angariar pontos para ir para o Céu, mas ser co-criador, co-laborador da obra de
Deus que se chama Reino. Disto depende nossa eternidade, não porque o Senhor
irá nos castigar pelos pecados, mas porque é nesta vida que vamos orientando o
nosso coração para o amor ou para o egoísmo que nos afasta de Deus. O que vem
depois depende desta orientação do coração. Ouçamos a voz do senhor que nos
diz: “É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!” (Lc 21,19).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário