O Cristo Triunfante
O livro de Apocalipse retrata Cristo triunfante sobre Satanás e suas forças. É triste que esta mensagem confortante seja freqüentemente objeto de amargo debate. Estes artigos ressaltarão o propósito de Apocalipse, e não a especulação.
Apocalipse 1:1-20
Indicações
para interpretação:
João
escreveu o que ele viu (1:11,19), que era basicamente uma peça vívida,
emocionante. Para entendê-la, precisamos visualizar as cenas em nossa
imaginação.
Jesus
enviou a mensagem de Apocalipse às sete igrejas (1:4,11) que estavam
passando por um período de dura perseguição (1:9). Como em qualquer carta, nós
a entenderemos melhor vendo a mensagem através dos olhos de seus destinatários
originais. Em certo sentido, estamos lendo a correspondência de alguém.
O livro revela as coisas que aconteceriam
logo (1:1,3; 22:6,10). Em todos os séculos, os intérpretes da Bíblia
têm pensado que o Apocalipse descreve os eventos políticos de sua própria
época. Na realidade, esses símbolos especiais e predições foram cumpridos pouco
tempo depois de serem escritos. Considere: quando Daniel escreveu sobre
acontecimentos que ocorreriam 400 anos mais tarde, ele selou as palavras porque
elas se referiam a um futuro muito distante (Daniel 8:26). Quando João escreveu
Apocalipse ele não selou as palavras porque o tempo estava próximo (22:10).
Apocalipse foi escrito com símbolos (veja 1:20). Os candelabros que João
viu, por exemplo, simbolizavam igrejas; as estrelas significavam anjos.
Precisamos distinguir entre o que João viu e o significado do que ele viu.
Livros como Daniel, Zacarias, Ezequiel e Isaías usam linguagem figurada
semelhante.
Aparição
de Cristo:
Em Apocalipse 1, Jesus
apareceu a João. Que cena aterradora! Ele era enorme: sete estrelas em uma mão.
Seu semblante resplandecia como o sol. Sua voz troava como as cataratas de
Iguaçu. Seus pés eram como o bronze refinado no fogo, incinerando tudo em sua
passagem. Seus olhos flamejantes poderiam penetrar como uma "visão raio
X". Cristo tinha entrado no reino da morte e emergiu vitorioso possuindo
as chaves da morte e do inferno (Hades).
João desmaiou. Ele nunca
tinha visto o exaltado Jesus. Muitos, hoje, jamais perceberam a glória do
Senhor. Eles ainda imaginam Jesus como um recém-nascido numa manjedoura ou uma
figura patética na cruz. Mas Cristo está, hoje, exaltado e extraordinariamente
poderoso.
Indicações
para estudar:
- Leia o livro de
Apocalipse ligeiramente algumas vezes, tentando ver em sua imaginação o
que João descreveu. Não se preocupe, desde logo, com a interpretação; veja
apenas o quadro.
- Observe os aspectos
de Jesus descritos no capítulo 1. Olhe para os elementos descritivos no
resto do livro (especialmente capítulos 2-3).
- Compare os símbolos usados no capítulo 1 com outras passagens para ajudar a interpretá-los: sete Espíritos (Isaías 11:2-3); pés como bronze polido (Miquéias 4:13; Malaquias 4:3); espada de dois gumes (Hebreus 4:12).
Apocalipse 2:1 - 3:22
Cartas
às Sete Igrejas da Ásia
Jesus incumbiu João de
enviar o livro de Apocalipse a sete igrejas. Nos capítulos 2 e 3, o Senhor deu
mensagens especiais a cada uma dessas igrejas. Cada carta segue quase o mesmo
modelo: ì uma comunicação ao anjo que representava a igreja; í uma frase descrevendo
Jesus; î um comentário das boas coisas feitas pela igreja (em um caso nada de
bom é mencionado S veja 3:14-22); ï uma repreensão pelas más coisas que Jesus
observava (em duas cartas nada de mau é mencionado S veja 2:8-11 e 3:7-13); ð
encorajamento para corrigir o erro (exceto para as igrejas em que nada de mau
tinha sido notado): ñ uma exortação a ouvir; ò uma promessa àquelas que
triunfassem (em alguns casos a ordem destas últimas duas é invertida).
Lições:
Éfeso; uma igreja doutrinariamente sólida e
ativa, ainda que seu amor tivesse ficado frio. É perigoso permitir que nosso
serviço a Deus se torne mecânico e ritual; o primeiro mandamento é amar a Deus
com todo o coração. Quando uma igreja deixa de amar a Deus ela prejudica sua
relação com ele.
Esmirna: esses irmãos estavam sofrendo
perseguição e dificuldades econômicas, mas Deus estava orgulhoso deles. O mito
que a fidelidade a Deus sempre traz prosperidade e termina o sofrimento é
falso.
Pérgamo: esse grupo permanecia fiel mesmo quando
um membro foi martirizado, mas tinha um grande problema: tolerava o ensino de
falsas doutrinas que encorajavam idolatria e imoralidade. O Senhor ameaçou
fazer guerra contra ele.
Tiatira: essa congregação estava procedendo bem
de todos os modos (2:19), mas foi criticada pelo Senhor porque aceitava uma
mulher "que a si mesma se declara profetisa" que promovia pecado
sexual. As igrejas têm que rejeitar os membros que encorajam o pecado (Tito
3:10-11).
Sardes: essa igreja tinha grande reputação, mas
a realidade desmentia o nome. Não podemos descansar sobre nosso passado. As
igrejas vivem por causa de seu atual serviço a Deus.
Filadélfia: as duas igrejas que não foram
criticadas (Esmirna e Filadélfia) eram as igrejas que sofriam maior
perseguição. O Senhor reassegurou-as de que era ele quem tinha a chave, e que
quando ele abrisse a porta para elas, ninguém seria capaz de fechá-la.
Laodicéia: Se autoconfiança fosse o padrão, essa
igreja seria proeminente. Sua autoconfiança era imensa, mas sua falta de fervor
tinha deixado o Senhor do lado de fora, batendo na porta para entrar em sua
própria igreja. Arrogância e prosperidade material freqüentemente produzem
cristãos complacentes.
Indicações
para Estudar:
- Usando os sete
pontos no começo deste artigo, esboce a carta para cada igreja.
- Em cada carta,
observe as ligações entre a descrição de Cristo e o resto da mensagem.
- Encontre
cumprimentos de promessas feitas aos vencedores (veja capítulos 21-22).
Apocalipse 4:1 - 5:14
Um
Vislumbre do Céu
Não seria maravilhoso
ver o céu? O apóstolo João viu. No começo de Apocalipse 4, ele foi convidado a
subir e ter uma visão da morada de Deus. Através de sua descrição escrita
podemos "ver" o trono do Senhor.
O
quadro:
O
trono de Deus: No
centro do universo, tudo o mais irradiando dele. É significativo que aquele que
ocupava o trono nunca foi diretamente descrito (veja 1 Timóteo 6:16).
Várias
criaturas: Quatro
eram semelhantes aos querubins em Ezequiel; elas estavam constantemente
louvando a Deus. Vinte e quatro eram anciãos, gloriosos e exaltados; eles
lançaram suas coroas diante do Senhor supremo.
Em
volta do trono: Como
um mar de vidro! Imagine as cores vívidas refletindo desse mar tremeluzente.
Luzes celestiais e trovões emanavam do trono.
O
livro: Selado,
na mão de Deus. Um anjo forte perguntou, mas em todo o céu e a terra não havia
ninguém digno de abri-lo. Subitamente, o Cordeiro (Jesus) prevaleceu e veio até
aquele que ocupava o trono. Ele tomou o livro e começou a abrir os selos. Isso
descreve a perspectiva do céu da ascensão vitoriosa de Jesus de volta para o
Pai (veja Atos 1:9-11 para a perspectiva terrestre). Os capítulos subseqüentes
informam sobre a abertura desse livro selado.
Orações
dos discípulos: Bem no
meio desse esplendor empolgante. O grande Deus do universo em toda a sua glória
ouve os seus filhos.
Louvor: Um aumento progressivo de adoração ao
Cordeiro e seu Pai. Ouçamos com João quando ele ouve, primeiro, as criaturas
viventes e os anciãos em volta do trono, depois milhões de anjos com altas
vozes, e, finalmente, todas as criaturas do universo juntam-se para honrar e
glorificar a Deus.
Sugestões
para aplicações:
Esses capítulos requerem
mais do que estudo; eles exigem meditação e aplicação em nossas vidas. Imagine
João, imediatamente após ele ter visto tudo isso, ou na semana seguinte ... O
resto de sua vida deve ter sido profundamente afetado por causa dessa cena. Ele
escreveu o que viu para que nós possamos ver e ouvir também. E, assim,
precisamos deixar-nos comover profundamente.
Adoração: Devemos participar ansiosamente, de coração,
da adoração a Deus, uma vez que partilhamos desse vislumbre da realidade do
louvor celestial.
Reverência: Deus é um grande Deus; ele merece e exige
respeito. Precisamos respeitar o nome de Deus (nunca usando em vão frases como
"meu Deus"), a palavra de Deus (estudando cuidadosamente e obedecendo
tudo o que ele diz) e a presença de Deus (reconhecendo que estamos sempre em
sua presença e procurando nunca fazer nada que possa ofendê-lo).
Perspectiva: Os cristãos tendem a se distrair com as
atividades da vida diária. Precisamos aprender a concentrar o coração e a vida
no Senhor.
Apocalipse 6:1-7
O
Cordeiro Abre os Selos
A hora de abrir o livro
tinha chegado. Imagine-se sentado na platéia de um teatro. Quando se descerra a
cortina, o Cordeiro abre os primeiros quatro selos e quatro cavalos galopam
através do palco. Cada um é de uma cor diferente e tem uma missão diferente. O
quinto selo revela as almas dos mártires em baixo do altar clamando por
vingança contra aqueles que derramaram seu sangue. Quando o sexto selo foi
aberto, houve um terremoto e catástrofes horríveis; os homens estavam tomados
de pânico.
Interpretação:
Quatro cavalos. O livro
de Apocalipse utiliza freqüentemente sinais do Velho Testamento. Em Zacarias 1
e 6, cavalos coloridos simbolizam forças de reconhe-cimento de Deus e suas
armas de punição. É razoável entender os cavalos de Apoca-lipse do mesmo modo.
Eles pertencem ao Senhor e através deles ele observa a situa-ção do mundo e
exerce sua ira. O cavalo branco é o cavalo conquistador de Deus; o vermelho é o
cavalo de guerra do Senhor. O preto traz fome sobre a terra e o cavalo cinza
traz a morte. O julgamento que os cavalos executaram não foi total. O cavalo
cinza matou um quarto do povo. A fome trazida pelo cavalo preto danificou
somente o trigo, porém nem o óleo, nem o vinho (numa seca limitada, os grãos,
de raiz mais rasa, serão atacados antes das vinhas e das oliveiras).
Almas sob o altar.
Quando eram feitos sacrifícios no Velho Testamento, o sangue (representando a
vida ou a alma Levítico 17) do animal era derramado na base do altar.
Semelhantemente, a vida ou o sangue dos cristãos que tinham sido sacrificados
pelos perseguidores estava na base do altar celestial de Deus, clamando a Deus
por vingança contra os inimigos e para que fosse vitorioso sobre a perse-guição
feroz. O sangue injustamente derra-mado clama por justiça (veja Gênesis 4:10).
Este apelo dos mártires forma o tema central do livro inteiro. O livro de
Apocalipse revela Deus castigando os perseguidores e vingando os cristãos.
Eventos cataclísmicos. O
sexto selo revela o começo do julgamento de Deus contra os perseguidores dos
cristãos. Soa como se fosse o fim do mundo. Mas não pode ser, ainda há 16
capítulos restantes em Apocalipse. De fato, esta linguagem foi usada
freqüentemente pelos profetas do Velho Testamento de um modo tocante para
simbolizar a queda de uma nação ou uma cidade (veja, por exemplo, Isaías
13:9-13; 34:4-5; Ezequiel 32:7-8). Estes símbolos indicaram o começo do
trans-bordamento da ira de Deus contra aqueles que haviam assassinado os
cristãos.
Sugestões
para aplicações:
Aqui estão três lições
importantes:
- Deus está no
comando de tudo. Ainda que seus cavalos sejam invisíveis, ele executa seus
planos por meio deles, como lhe agrada.
- Deus corrigirá os
agravos que os cristãos sofrem. Ainda que o horário de Deus não seja
nosso, no fim ele fará sua causa prevalecer.
- A ira de Deus é
feroz e inescapável. Leia 6:15-17 de novo e observe o terror daqueles que
estão enfrentando a fúria de Deus.
Apocalipse 7:1 - 9:21
O
Sétimo Selo
No início de Apocalipse
7, seis selos são abertos e um permanece fechado. O sexto selo era
especialmente dramático e sem dúvida João estava esperando ansiosamente a
abertura do sétimo. Mas permaneceu fechado. Houve um intervalo na ação (compare
com os programas de televisão, que fazem intervalos para os comerciais no
momento mais emocionante). Pelo menos três cenas ocorrem antes que o conteúdo
do sétimo selo fosse revelado: a selagem do povo de Deus na terra, a celebração
do povo de Deus no céu e trinta minutos de silêncio. Estas demoras certamente
aumentaram a sensação de maravilha e expectativa de João. Finalmente, as sete
trombetas (o conteúdo do sétimo selo) começam a soar.
Interpretação:
Observe
quatro eventos principais:
Os
144.000 são selados (7:1-8).
Antes que Deus permitisse mais destruição na terra, ele selou seu povo; isto é,
ele marcou-o como pertencentes a ele, de modo a protegê-los do desastroso
julgamento que ele estava impondo sobre e terra. O número 144.000 (12x12x1000)
simboliza o total do povo de Deus, uma vez que 12 representa o número especial
do povo de Deus (12 tribos, 12 apóstolos, etc), e 1000 é um número significando
totalidade.
Celebração
da grande multidão (7:9-17).
A grande multidão reunida em volta do trono representa aqueles cristãos que
tinham morrido. Sua morte não era uma tragédia, pois eles se regozijavam num
grande festival em torno do trono de Deus.
Trombetas (8:1-9;19). As primeiras seis trombetas
eram julgamento parcial da terra. As trombetas de 1 a 4 revelavam a destruição
de um terço da terra, do mar, dos rios e dos corpos celestiais. A quinta era
uma horrorosa praga de gafanhotos que resultou no desejo do povo morrer. A
sexta era um pavoroso exército de cavalos que expeliam fogo de suas bocas.
Todos estes quadros simbolizam a advertência de Deus aos ímpios para que se
arrependam. Não devem ser vistos literalmente, mas como meios de representar
dramaticamente a poderosa mão de Deus quando castiga aqueles que estavam
perseguindo os cristãos
Recusa
a arrepender (9:20-21).
A reação às trombetas foi surpreendente: nenhum arrependimento. Quando o Senhor
adverte, mas os homens recusam arrependerem-se, não há outra alternativa para
ele que não seja destruir totalmente os objetos de sua ira.
Sugestões
para estudar:
- Estude Ezequiel 9
para ver um paralelo ao episódio da selagem e considere o motivo porque os
servos de Deus foram marcados.
- Observe a
localização dos 144.000 e da grande multidão. Como isto se compara com o
ensinamento das Testemunhas de Jeová que 144.000 estarão no céu e uma
grande multidão restará na terra?
- Faça uma lista dos
aspectos maravilhosos da comemoração celestial (7:9-17).
- Considere a
localização das orações dos santos e como são relacionadas com os
acontecimentos descritos nos capítulos 8 e 9.
- Veja como as
trombetas mostram o domínio soberano de Deus.
Apocalipse 10:1 - 11:19
A
Sétima Trombeta
O que o Senhor pode
fazer com aqueles que se recusam a arrepender?
Depois de ter visto o
arsenal de armas de Deus (Apocalipse 6:1-8) e o desesperado apelo dos cristãos
perseguidos (6:9-11), João presenciou devastadores julgamentos de advertência
do Senhor (6:12-17; 8:1-9:19). Através de todo o sexto selo e as primeiras seis
trombetas do sétimo, os perseguidores experimentaram todos os dolorosos
chamados de Deus ao arrependimento. O resultado: teimosa recusa a mudar
(9:20-21).
O verdadeiro castigo
tinha que vir, e não podia esperar mais. Ainda que houvesse sete trovões
prontos para fazer mais advertências, eles foram selados (10:4) pois não
poderia haver mais demora (10:6). O livro dos julgamentos foi dado a João para
comer e ele foi mandado profetizar contra as nações e os reis que se tinham
aliado contra o povo de Deus (10:8-11).
Mas, antes que o
julgamento fosse revelado, houve um intervalo para mostrar o que estava
acontecendo ao povo de Deus durante sua terrível perseguição. O templo deles
foi medido e assim protegido por Deus, ainda que o átrio externo fosse
pisoteado por incrédulos durante três anos e meio (11:1-2; veja as sugestões
para estudo). Eles profetizaram com tristeza durante este período, foram
brevemente dominados, mas Deus os reergueu tomando sua causa e derrotou seus
inimigos (11:3-13). Conquanto houvesse dor, perseguição e aflição, no final o
povo de Deus sairia vitorioso.
Finalmente, a sétima
trombeta soou e Deus manifestou sua soberania sobre o mundo, obteve a vitória e
derrotou os perseguidores (11:14-19). O apelo dos mártires foi atendido
(6:9-11). Deus reina supremo.
Sugestões
para estudar:
- Leia Ezequiel 2:8 -
3:3. Observe as semelhanças e medite por que o livro era doce na boca e
amargo no estômago.
- Lembre-se de que o
templo significa o lugar onde Deus mora. Examine 1 Coríntios 3:16-17;
6:19-20 para ajudar no entendimento do que é o templo hoje. Como Mateus 10:28
faz distinção entre o templo e o átrio externo? Assim, qual parte de nós o
Senhor protege? Que parte ele permite que seja perseguida?
- Há muita
especulação quanto à identidade das duas testemunhas. Uma comparação de
Apocalipse 1:20 e 11:4 ajuda no entendimento do que elas representam?
Quanto às "duas" testemunhas, pense na importância de duas
testemunhas para confirmação em textos como Deuteronômio 19:15; Mateus
18:16; 2 Coríntios 13:1; 1 Timóteo 5:19; Hebreus 10:28.
- Faça uma lista das
coisas que haveriam de acontecer em 3½ anos = 42 meses = 1260 dias =
tempo, tempos e meio tempo: Daniel 7:25; 12:7; Apocalipse 11:2,3; 12:6,14;
13:5. Examine a relação entre 3½ e o número completo, 7.
- Volte e percorra
através de Apocalipse 1-11. Tente memorizar os eventos chaves em cada
capítulo.
Apocalipse 12:1-17
A
Derrota do Diabo
No fim de Apocalipse 11
a sétima trombeta soou, marcando o fim da primeira metade do livro. Nos
capítulos 12-22 os mesmos eventos são apresentados de um ponto de vista
diferente. A atenção muda para os instrumentos específicos que o diabo usa para
atacar os cristãos e o modo com que Cristo derrota cada um.
As
personagens (12:1-6)
Uma mulher deu à luz um
menino a quem o dragão tentou devorar. A mulher representa o povo de Deus (veja
Miquéias 4:9 - 5:4). A criança é o Cristo (veja Salmo 2:7-9). O dragão é
Satanás (12:9). Durante a vida terrestre de Jesus o diabo tentou repetidamente
destruí-lo matando os recém nascidos em torno de Belém, tentando-o, e
pregando-o na cruz. Deus protegeu seu Filho e todo esforço do diabo não teve
sucesso.
A
batalha celestial (12:7-11)
Este parágrafo pinta a
derrota de Satanás, quando Miguel e seus anjos arremessaram do céu o diabo e
seus anjos. Esta cena não é uma descrição de alguma queda do diabo no começo
dos tempos, mas descreve a vitória decisiva contra o diabo através da morte,
sepultamento e ressurreição de Jesus. Esta vitória ocorreu no tempo quando a
salvação e o reino de Cristo vieram (12:10).
Satanás trabalha para
acusar os homens de pecado e provocar sua morte. Antes da vinda de Jesus ele
tinha pleno sucesso ("todos pecaram," Romanos 3:23). Mas a morte, o
sepultamento e a ressurreição de Cristo derrotaram Satanás (note Mateus
12:28-29; João 12:31; 14:30; 16:11; Colossenses 2:15; 1 Pedro 3:22), porque sua
morte expiou o pecado (João 1:29) e sua ressurreição deu-lhe as chaves da morte
(2 Timóteo 1:10; Apocalipse 1:17-18). Agora, acusação contra o povo de Deus é
impossível; o diabo está vencido (Romanos 8:33; Hebreus 2:14-15; 1 João 3:8). A
vitória de Miguel simboliza os resultados do sacrifício de Cristo.
A
batalha terrestre (12:12-17)
Porque Jesus venceu
Satanás, o diabo ficou furioso e desceu à Terra para tentar destruir a mulher e
seus filhos. Os cristãos primitivos sentiram em primeira mão a ferocidade da ira
do diabo perseguindo-os. Alguns deles talvez imaginassem que a intensidade dos
ataques fosse um sinal da vitória iminente de Satanás; de fato, era um sinal da
enormidade de sua derrota. Ele não mais podia acusar os homens diante do Pai;
tudo o que lhe resta é tentar desviá-los do Senhor na terra.
Sugestões
para aplicações:
- O diabo foi
chicoteado. Não há desculpa para os cristãos serem vencidos na batalha da
tentação por alguém que já perdeu a guerra!
- Observe o versículo
11 e exatamente o que é necessário para sobrepujar Satanás.
- Considere quanto
encorajamento este capítulo dá aos cristãos que enfrentam oposição do
diabo. A força dos ataques dele é um mero sinal da frustração por ter sido
vencido.
Apocalipse 13:1-18
As
Bestas do Mar e da Terra
Satanás quer
desesperadamente vencer os cristãos. Por causa do sacrifício de Jesus ele não
pode mais acusá-los de pecado; assim sendo, agora ele só pode perseguir,
enganar e seduzir. Para fazer isto, ele convoca todos os aliados possíveis.
A
Besta do Mar
A primeira besta surgiu
do mar e guerreou contra os cristãos durante quarenta e dois meses. Esta besta
representa a persegui-ção, que é uma das táticas do diabo para tentar
render-nos. Toda oposição nos aflige, mas o ataque físico é uma prova
especialmente severa. Somente pela fé e pela perseverança podemos permanecer
fortes (Apocalipse 13:10).
Sabemos que esta besta
do mar é o "monstro" de Daniel 7 por causa das semelhanças:
emergência do mar (7:3), dez chifres (7:7), nomes blasfemos (7:8, 21),
leopardo/urso/leão (7:4-6, 12), grande poder (7:7), palavras arrogantes (7:8,
21), período de tempo (7:25), guerra contra os santos (7:21, 25), etc. Estas
comparações são tão próximas que não poderia haver dúvida de que a besta do mar
em Apocalipse 13 é a mesma besta monstruosa de Daniel 7. Desde que a besta de
Daniel é a quarta na série de impérios mundiais (os três primeiros são
Babilônia, 2:37-38; Medo-Pérsia, 8:20; e Grécia, 8:21), ela deve ser o Império
Romano. Durante os primeiros dias da igreja Satanás usou o Império Romano para
perseguir os cristãos.
A
Besta da Terra
A segunda besta saiu da
terra. Esta besta produziu grandes sinais para fazer os homens adorarem a
primeira besta. A besta da terra ilustra a segunda arma que o diabo usa para
tentar conquistar os cristãos: a falsa religião. Observe como a besta da terra
imitou Cristo: o cordeiro (Apocalipse 5:6), os sinais (11:4-5), marca nos
seguidores (7:1-8), número seis (o número de Deus através de todo o livro é
sete). Satanás é um mestre do disfarce (2 Coríntios 11:13-15). E procura
constante-mente falsificar as verdades de Deus.
Neste contexto
histórico, a besta da terra simbolizava provavelmente a adoração do imperador
Romano. Muitos dos impera-dores consideravam-se divindades e exi-giam que seus
súditos se prostrassem diante da imagem deles e lhes oferecessem incenso.
Aqueles que se recusassem eram perseguidos.
Aplicação
É uma infelicidade que o
sensacionalismo domine a interpretação de Apocalipse. Alguns imaginam a marca
da besta e o número 666 espreitando em cada esquina. Fazendo assim, eles não
somente não entendem o significado do livro, mas também se descuidam das reais
ameaças de Satanás hoje em dia. A marca da besta não era mais literal do que o
selo de Deus (Apocalipse 7); 6 (repetido três vezes para ressaltar) é
principalmente uma referência ao fracasso, em contraste com 7, que representa o
sucesso. Tudo isto tinha referência principalmente aos aconteci-mentos daqueles
dias e se aplica a nós somente no sentido que o diabo continua a usar os
aliados da perseguição e falsa religião em suas batalhas contra nós. Fiquemos
firmes: assim como Jesus derrotou o diabo, assim nós também podemos (17:14).
Apocalipse 14:1 - 16:21
A
Batalha do Armagedom
Conflito! O livro de
Apocalipse está cheio de guerras: o dragão contra o filho varão, Miguel contra
os anjos de Satanás, as bestas contra os cristãos. Quando cada lado é descrito,
a tensão aumenta. Qual será o resultado da batalha? Quando as almas sob o altar
serão vingadas (6:9-11)? Seja bem vindo ao Apocalipse 14-16.
Pré-estréia
No capítulo 14 os anjos
anunciam as manchetes dos próximos capítulos. A primeira (14:6-7) revela que a
hora do julgamento de Deus chegou, que é o tema dos capítulos 15-16. A segunda
(14:8) declara a queda de Babilônia (capítulos 17-18). A terceira (14:9-11)
descreve o castigo dos adoradores da besta (capítulos 19-20). A quarta
(14:12-13) comemora a vitória dos santos (capítulos 21-22). Finalmente, a ceifa
(14:14-16) e a vindima das uvas (14:17-20) simbolizam o julgamento de Deus
contra os perseguidores.
Execução
de julgamento
Os capítulos 15-16
descrevem as taças da ira, que completam o julgamento abrasador de Deus (15:1).
Enquanto os selos feriram 1/4 e as trombetas destruíram 1/3, as taças devastam
tudo. Cada praga continua quando a próxima começa: ferimentos em todos os
ímpios, o mar se torna sangue, rios viram sangue, o sol abrasa os homens, há
trevas sobre o reino da besta, os exércitos do oriente marcham.
Qual foi o efeito destas
taças? O altar regozijou porque o apelo dos mártires por vingança foi
respondido. Desde que seus perseguidores "derramaram sangue de santos e de
profetas, também sangue lhes tens dado a beber; são dignos disso"
(16:5-6). Os ímpios, por outro lado, não se arrependeram, mas blasfemaram
contra Deus. Pessoas castigadas deveriam desistir, mas estes apoiaram o esforço
do diabo para retaliar quando enviou três espíritos imundos semelhantes a rãs
para reunir tropas para a batalha do Armagedom. A imagem de rãs convocando o
exército é para provocar riso; ela simboliza a impotência das forças do mal.
Uma estreita passagem
entre montanhas, Megido serviu como uma localização ideal para emboscadas.
Débora, Saul e Josias lutaram ali em tempos críticos na história de Israel;
portanto, Armagedom (a montanha de Megido) tornou-se um símbolo de batalhas
decisivas. Quando o exército do Senhor enfrenta o de Satanás em Megido o
suspense é grande, na expectativa de ataque e contra-ataque, de estratégia e
táticas, de montes de mortos e feridos, finalmente um lado emergindo como
vitorioso de uma batalha sangrenta. Mas o texto não descreve nenhuma ação
militar. Logo que os exércitos se reúnem, o anjo anuncia, "Feito
está!" (16:17). O que aconteceu com a batalha? Quando Deus e o diabo se
encontram para uma demonstração, o Senhor vence sem luta. A batalha termina
antes de começar. A terra treme e o céu deixa cair pedras de granizo de 35
quilos. Mas nenhum julgamento jamais muda os corações dos ímpios incorrigíveis;
apesar do granizo, eles continuam blasfemando contra Deus.
Apocalipse 17:1 - 18:24
A Grande
Meretriz
Em Apocalipse 17, João
viu uma prostituta, vestida sensualmente, seduzindo os reis da terra. Seu nome
era Babilônia, a Grande, e ela representa a terceira maior ferramenta que o
diabo maneja em sua luta para conquistar a humanidade. Em capítulos anteriores
foram apresentadas a besta do mar, representando a perseguição, e a besta da
terra, representando a falsa religião. A prostituta representa a imoralidade,
uma das ferramentas mais eficazes de Satanás, uma que ele jamais hesitou em
usar.
Cada uma das ferramentas
do diabo tinha uma manifestação concreta nos dias de João. A besta do mar era o
Império Romano; a besta da terra era a adoração do imperador. Não é difícil ver
quem era Babilônia. Era uma grande cidade que dominava sobre os reis da terra
(17:18), construída sobre sete colinas (17:9). Ela era rica (18:11-13),
arrogante (18:7) e absolutamente ímpia (17:5). Ela era a cidade de Roma.
A história da queda de
Babilônia, narrada em Apocalipse 18, mostra a derrota de um dos principais
aliados do diabo. No capítulo 19, a queda das bestas será descrita e no
capítulo 20 o próprio diabo será amarrado. Desde que Babilônia estava
embriagada com o sangue dos santos (17:6), o julgamento contra ela respondia
aos gritos dos mártires (6:9-11). Finalmente, a espera terminou e Deus vingou o
sangue de seus servos (18:20; 19:2).
Lições
Os fiéis serão
vitoriosos. Não importa o que possa parecer a qualquer tempo, aqueles que estão
com o Senhor vencerão, porque Ele é Senhor de senhores e Rei de reis (17:14).
Mas para estar com o Senhor precisamos separar-nos do mundo e de suas más
influências (18:4). É perigoso se permitirmos que riqueza e cobiça nos atraiam
para longe de Deus.
O egoísmo .penetra por
todo o caráter dos ímpios. A lamentação pela queda de Babilônia (18:9-19)
mostra os reis, os negociantes e a indústria de navegação lamentando seu
falecimento porque ela lhes dava lucro e prazer. Eles eram tão "amigos
leais" que, quando ela começou a cair, ficaram à distância porque temiam
serem feridos pela queda. Não pode haver amor verdadeiro, lealdade ou amizade
entre os ímpios. Cedo ou tarde o mal se destrói (observe 17:12-13,16-17).
Para
mais estudo
- Faça uma lista de
comparações e contrastes entre a mulher do diabo, Babilônia, e a mulher de
Deus, descrita nos capítulos 12 e 21.
- Percorra o livro e
faça uma lista das referências ao quinto selo, que é o tema do livro
(6:9-11). Inclua passagens que mencionem o altar, aqueles que foram
martirizados por causa de Cristo, o curto tempo durante o qual a
perseguição continuaria, a vingança do sangue dos mártires, etc. Ver o
quinto selo como o princípio de organização do livro ajuda a interpretar o
Apocalipse corretamente.
- Considere a
identidade dos reis em 17:10-11 (para auxílio, veja "Entendendo
o Livro de Apocalipse" por Dennis Allan).
Apocalipse 19:1 - 22:21
A
Vitória dos Santos
As visões de Apocalipse
começam com os santos sendo martirizados sob o altar no céu, clamando por
vingança (6:9-11). Eles tinham sido derrotados; Satanás tinha vencido. O livro
termina com Satanás amarrado e com os santos martirizados erguidos para
sentarem-se em tronos (20:1-4?). Em Cristo os vencidos vencem.
Apocalipse 19 - 22 não
pode ser entendido fora do contexto. Muitos usam este texto para sustentar sua
doutrina de um reino de Cristo de um milênio na terra. Mas cada ponto desta
doutrina é errado. O reino não é de Cristo, mas dos mártires com Cristo. Não é
na terra, mas no céu. Os 1000 anos não são literais, mas simbolizam uma vitória
completa. A ressurreição não é de corpos, mas das almas dos mártires que são
erguidos de debaixo do altar para reinar em tronos.
Apocalipse 19-22 se
ajusta ao resto do livro como uma luva. Depois de guerrear com o Cordeiro e
Seus seguidores, o diabo e seus instrumentos são esmagados. O livro começou com
o grito angustiado dos cristãos derrotados implorando justiça. Foi-lhes dito
que esperassem um pouco. Os capítulos 6-18 descreveram esse pouco tempo. Agora
o clamor deles é respondido; eles estão se regozijando (19:1-10) e reinando
(20:4-6), tendo conseguido a vitória através de Jesus Cristo (note 19:11-21).
Quando o Senhor escreveu a cada uma das sete igrejas, Ele prometeu que os
vencedores seriam abençoados. Agora eles o são, e quase todas as promessas são
especialmente cumpridas nos capítulos 19 - 22. A mulher de Deus do capítulo 12
foi perseguida no deserto; no capítulo 17 a mulher/cidade do diabo estava
embriagada com o sangue dos santos. Agora a mulher do diabo é destruída em uma
hora (capítulo 18) e a mulher de Deus é uma cidade majestosa, vitoriosa (21:9-27).
Arrancando estes capítulos de seu contexto de modo a "provar" algum
esquema de eventos do fim dos tempos destrói a unidade do livro.
Deus é um Deus de
reversões. Nele, os humildes são exaltados, os pobres são enriquecidos, os
loucos recebem sabedoria e os derrotados reinam (veja 1 Samuel 2:1-10). Mas a
vitória em Cristo não é imediata. A curto prazo, o povo de Deus freqüentemente
sofre. Mesmo depois de sua derrota e de ser amarrado, Satanás voltaria e usaria
Gogue e Magogue para assediar o campo dos santos. Gogue e Magogue simbolizam os
inimigos que o diabo usaria contra o povo de Deus. Mas assim como Deus
derrotou-o na batalha do livro de Apocalipse, assim ele derrotará o diabo
novamente e conquistará até estes terríveis reinos mítológicos. Não importa
quanto os cristãos sofram, eles sempre vencem em Cristo, no final.
Indicações
para estudar
- Note as duas ceias
descritas no capítulo 19. Quem é convidado a cada uma e o que elas
simbolizam? Compare com Ezequiel 39.
- Mostre o
cumprimento (capítulos 19-22) de cada promessa aos vencedores (capítulos
2-3).
- Faça uma lista de
itens mencionados na introdução (1:1-11) que são repetidos na conclusão
(22:6-21).
- Observe as
comparações e os contrastes entre a mulher de Deus (capítulos 12, 21) e a
mulher do diabo (capítulos 17-18).
O Livro de Apocalipse (Conclusão)
A
Revelação de Cristo
O maior perigo no estudo
de Apocalipse é ficar-se desencaminhado por assuntos de menor importância. Esta
é uma revelação de Jesus Cristo (1:1): Ele é tanto o revelador da mensagem como
o centro dela. Muitos, em suas explicações de Apocalipse, chamam a atenção para
o diabo e fazem dele o personagem principal. Mas o papel do diabo nessa
profecia serve para ressaltar a glória e a grandeza do Cordeiro, pois este
derrota Satanás. Outros olham mais para a terra, mas João viu estas cenas no
céu. Ele estava vendo a perspectiva espiritual, simbólica, celestial. O estudo
de Apocalipse não nos deve direcionar para o jornal diário, mas para o trono de
Deus. Muitos usam as visões para incentivar a especulação sobre o fim dos
tempos, e assim desviam a atenção das pessoas da soberania do Senhor para a
engenhosidade do especulador. Se entendemos corretamente esse livro
maravilhoso, vemos Cristo.
O que você vê quando
olha para Jesus? Uma criancinha numa manjedoura? Um meigo pastor? Uma figura
trágica na cruz? Nenhuma dessas coisas está completamente errada, mas todas
estão desatualizadas. Jesus está hoje exaltado e glorioso. Queira ler novamente
os retratos de Cristo em 1:12-18; 5:1-14; 19:11-16. Feche seus olhos e tente
ver o Jesus que João viu. A emocionante majestade de Jesus deve inspirar-nos,
fortalecer-nos e levar-nos à adoração.
O Apocalipse significa
guerra. Batalha no passado: Cristo venceu a morte, o hades e expulsou Satanás
do céu (veja 1:17-18; 12:7-12). Batalha no presente: o diabo, enfurecido como
um tirano derrotado, veio para a terra com grande ira porque ele sabe que seu
tempo é curto. Batalha no futuro: a vitória de Jesus. Apocalipse começa com os
cristãos sofrendo grande tribulação; termina com os cristãos triunfantes.
Apocalipse começa com Satanás perseguindo os cristãos e termina com Satanás
amarrado durante mil anos. Foi Jesus que obteve essa notável vitória.
Os mitos correntes sobre
Jesus enganam. De algum modo, chegamos a ver Jesus como um avô brando,
indulgente, que raramente altera sua voz acima de um sussurro e está sempre
sorrindo. Apocalipse ajuda a corrigir esse retrato distorcido. E ajuda a
refutar a noção popular de que o Deus do Velho Testamento era um Deus de ira,
mas o Deus do Novo Testamento é um Deus de amor. Em nenhum lugar da Bíblia a
ira de Deus é mostrada mais claramente do que no livro de Apocalipse (veja
especialmente 14:9-11; 19:1-4, 15-21).
Apocalipse revela Jesus.
Não deveria causar especulação, mas inspirar adoração, admiração e confiança.
Indicações
para estudar
- Reveja e anote os
elementos da descrição de Jesus (especialmente capítulos 1, 5, 19); medite
sobre cada ponto.
- Leia de novo
através do livro, anotando os vários aspectos de Deus que são mencionados.
Faça algumas anotações de tudo que você entenderia sobre ele, caso esse
livro fosse o único na Bíblia.
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