segunda-feira, 9 de novembro de 2015

MINHAS PALAVRAS NÃO PASSARÃO!

33º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

Dn 12,1-3; Sl 15; Hb 10,11-14.18; Mc 13,24-32

Escatologia é a palavra da teologia cristã para significar que Deus estará presente no final da história da humanidade e da história de cada ser humano. Somente Ele nos garante que a vida humana vai continuar após esse fim. O final de cada ano nos alerta sobre esse fim, porque após a morte seremos julgados por Deus de acordo com a vida que levamos aqui na terra. E Jesus nos quer a todos como seus eleitos para vida eterna.

“E muitos daqueles que dormem no pó da terra despertarão: uns para vida eterna e outros para a vergonha e a infâmia eternas” (Dn 12,2). É difícil imaginar uma vida após a morte, porque não existem sinais visíveis de imortalidade naqueles que falecem. Somente a Palavra de Deus, anunciada pelos profetas do Antigo Testamento como Daniel, e realizada plenamente na morte e ressurreição de Jesus, nos dá a segurança da vida após a morte. E ela será feliz ou infeliz. Segundo as escolhas que fizemos em nossa vida terrena.

“Cristo, ao contrario, depois de ter oferecido um sacrifício único pelos pecados, está sentado para sempre à direita de Deus” (Hb 10,12-14). Toda a nossa esperança de imortalidade se fundamenta na humanidade ressuscitada e glorificada de Jesus. Sua entrega redimiu do mal e da morte, dando-nos o dom de viver para sempre na santidade do Deus uno e trino. Por isso, Jesus, quando encerrou sua missão na terra, disse-nos que iria nos preparar uma morada porque desejava que onde Ele estivesse, estivessem também todos os seus discípulos.


“Mas a respeito do dia e da hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai” (Mc 13-22). Quando será fim do mundo? Há sempre uma curiosidade doentia que provoca ameaças e medo. No entanto, Jesus desejava que o fim da história humana seja uma grande reunião dos seus eleitos para participarem da sua glória. Suas palavras nos dão uma segurança eterna, porque não passarão. É mais sábio manter-se consciente da própria morte do que ficar esperando amedrontado pelo fim do mundo.

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